quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pierrô, o Arlequim e a Colombina

O palhaço triste, aquele da lágrima, sabe?! Ah o Pierrô!!! 

Então, querendo entender um pouco mais sobre este trio, busquei a história por trás das fantasias. Ambos fazem parte de um estilo teatral conhecido como Commedia dell’Arte, nascido na Itália do século XVI. Integrantes de uma trama cheia de sátira social, os três papéis representam serviçais envolvidos em um triângulo amoroso: Pierrô ama Colombina, que ama Arlequim, que, por sua vez, também deseja Colombina. 
A história do trio enamorado sempre foi um autêntico entretenimento popular, influenciado pelas brincadeiras de Carnaval. Apresentadas nas ruas e praças das cidades italianas, as histórias encenadas ironizavam a vida e os costumes dos poderosos da época.

Pierrô
Seu nome original era Pedrolino, mas foi batizado, na França do século XIX, como Pierrot e assim ganhou o mundo. O mais pobre dos personagens serviçais, vestia roupas feitas de sacos de farinha, tinha o rosto pintado de branco e não usava máscara. Vivia sofrendo e suspirando de amor pela Colombina. Por isso, era a vítima preferida das piadas em cena. Não foi à toa que sua atitude, sua vestimenta e sua maquiagem influenciaram todos os palhaços de circo.

Arlequim
Também servo de Pantaleão, Arlequim era um espertalhão preguiçoso e insolente, que tentava convencer a todos da sua ingenuidade e estupidez. Depois de entrar em cena saltitando, deslocava-se pelo palco com passos de dança e um grande repertório de movimentos acrobáticos. Debochado, adorava pregar peças nos outros personagens e depois usava sua agilidade para escapar das confusões criadas. Outra de suas marcas-registradas era a roupa de losangos.

Colombina
Empregada de uma filha do patrão Pantaleão, era tão bela e refinada quanto sua ama, Colombina era o pivô de um triângulo amoroso que ficaria famoso no mundo todo - de um lado, o apaixonado Pierrô; do outro, o malandro Arlequim. Para despertar o amor do malandro Arlequim, a romântica serviçal cantava e dançava graciosamente nos espetáculos.



Nenhum comentário:

Postar um comentário